A bio/grafia paratópica de António Lobo Antunes

Tércia Montenegro Lemos

Resumo


Neste artigo, objetivamos empreender reflexões sobre a obra de António Lobo Antunes à luz da Análise do Discurso, sobretudo valendo-nos do conceito de paratopia como uma base esclarecedora para apreciarmos a dimensão autobiográfica presente (e confessa) nos primeiros livros deste autor português. Assim, utilizaremos como corpus, de um lado, os romances Memória de elefante, Os cus de Judas e Conhecimento do Inferno, que perfazem a trilogia inicial da obra antuniana. Por outro lado, também vamos recorrer a entrevistas concedidas pelo escritor na medida em que tais depoimentos explicitam os componentes autobiográficos dos livros. Todo o material jornalístico que consultamos foi recolhido por duas obras recentes; a saber, os volumes organizados por Blanco (2001) e Arnaut (2008).


Palavras-chave


Literatura Portuguesa; paratopia; retextualização

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