PROCESSOS FORMADORES DE COMICIDADE NO ANFITRIÃO CAMONIANO

Sáran Vasque Oliveira

Resumo


O artigo tem por objetivo fazer um estudo da comédia Auto dos Anfitriões, de Luís de Camões, de modo a investigar, sobretudo, os processos formadores de comicidade que estruturam esse texto teatral. Para tanto, serão utilizados, como pressupostos teóricos, O Riso: ensaio sobre a significação do cômico, de Bergson, bem como a pesquisa de Brito, Anfitrião viajante no tempo, de maneira a demonstrar que a comédia camoniana, ainda que assimile os tempos-espaços do Portugal quinhentista, reproduz de forma muito semelhante os mecanismos capazes de criar comicidade, tal como ocorre no Amphitruo, de Plauto, comédia romana da Antiguidade retomada por Camões na composição de sua peça.

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