PARASITISMO INTESTINAL NA COMUNIDADE RURAL DE MARANCÓ, MUNICÍPIO DE SANTA BRÍGIDA, ESTADO DA BAHIA, BRASIL

Fabiano Guerra Sanches, Elisângela Caroline de Souza Machado, Renata Pereira Soares, Antonio Neres Norberg, José Tadeu Madeira de Oliveira, Nicolau Maués Serra-Freire

Resumo


Os helmintos e protozoários que colonizam o intestino de humanos ainda constituem um dos grandes problemas de saúde pública mundial, mormente em comunidades com pouca assistência em saúde, como a região do semiárido brasileiro. Na literatura científica não existem dados
epidemiológicos sobre enteroparasitos no município de Santa Brígida, um dos que estão na caatinga do estado da Bahia, com 12.508 moradores estabelecidos na zona rural, entre estes, os da comunidade rural de Marancó. Esta comunidade está localizada a 18 km da sede do município e tem em sua
abrangência 400 famílias. Foram investigadas por exame parasitológico das fezes 148 pessoas, sendo 64 homens e 84 mulheres com idades entre dois e 88 anos. Foram identificadas infecções por Endolimax nana, Entamoeba coli, Entamoeba histolytica/dispar, Iodamoeba butschlii, Giardia
lamblia, Ancylostomidae, Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Trichuris trichiura, e Hymenolepis nana em parasitismo monoespecífico, e em parasitismo simultânea por duas, três e quatro espécies. É possível que o sexo dos humanos não esteja influenciando a incidência do parasitismo que entre os homens teve a dominância de G. lamblia e entre as mulheres de I. butschlii. A faixa etária do hospedeiro influenciou os casos de parasitismo.

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