DISPLASIA BRONCOPULMONAR - UM ESTUDO RETROSPECTIVO

MAURO FONTES PERESTRELO, Paulo Henrique de Moura, Thais Perestrelo, Taiana Antunes, Nathalia Azevedo, Celso Rodrigues

Resumo


Displasia broncopulmonar (DBP) foi descrita pela primeira vez em 1967. Todos os recém-nascidos descritos eram prematuros, tinham tido doença de membrana hialina, foram ventilados com pressão positiva intermitente e receberam altas concentrações de oxigênio inspirado. Doença pulmonar crônica que acomete neonatos que permaneçam dependentes de oxigênio em concentrações elevadas por um período superior ou igual há 28 dias. Doença multifatorial, sendo a prematuridade, o uso do oxigênio, o barotrauma, a deficiência de antioxidantes pulmonares e a infecção os fatores mais frequentemente citados, podendo se apresentar de forma clássica ou atípica. O principal meio de lutar contra a DBP é a prevenção da grande prematuridade. O tratamento inicial de acometimento agudo é sintomático: adaptação da ventilação mecânica e da oxigenoterapia, nutrição adequada, diuréticos, broncodilatadores, corticosteróides. Devido ao grande número de crianças que são reinternadas, durante períodos prolongados, deve-se criar um regime de acompanhamento multidisciplinar. A fisioterapia é instaurada de maneira pluricotidiana, a partir do instante da reanimação neonatal, e sob demanda, quando os distúrbios crônicos são instalados. Nota-se a importância de profissionais de várias áreas trabalhando em conjunto, com o objetivo de permitir crescimento e desenvolvimento adequados, com ênfase em proporcionar melhor qualidade de vida para esses pacientes e seus familiares.
Palavras-chave: displasia broncopulmonar; doença da membrana hialina; fisioterapia

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