PRÁTICAS DE LEITURA, ORALIDADE E RETEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO DE PRODUÇÃO TEXTUAL: UMA EXPERIÊNCIA COM FALA, ESCUTA E REESCRITA
Resumo
Este artigo discute de que modo práticas de leitura, oralidade e reescrita podem contribuir para atividades de produção textual na educação básica. Partimos de uma pesquisa em que tais práticas foram desenvolvidas com alunos do Ensino Fundamental, em projeto realizado no âmbito de um mestrado profissional na área de Letras (PROFLETRAS). A pesquisa feita teve natureza qualitativa e o projeto foi desenvolvido em uma escola de rede pública municipal, em que uma das autoras era professora, e contou com 17 alunos de uma turma de nono ano. A análise dos resultados levou em conta o processo como um todo, com uma reflexão sobre o papel das práticas desenvolvidas em sala para o ensino de produção textual, e toma por base também a comparação entre as quatro produções que cada aluno realizou, seguindo os seguintes critérios: predominância do tipo textual argumentativo, estabelecimento da coerência textual, presença de elementos de coesão textual.
Os resultados apontam para uma consolidação da predominância do tipo textual argumentativo nos textos, a expansão do estabelecimento da coerência textual e dos usos dos conectores argumentativos e marcadores textuais.
Os resultados apontam para uma consolidação da predominância do tipo textual argumentativo nos textos, a expansão do estabelecimento da coerência textual e dos usos dos conectores argumentativos e marcadores textuais.
Palavras-chave
produção textual, oralidade, reescrita