ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA: REFLEXÃO E CRÍTICA DO PAPEL DO FARMACÊUTICO

Renata Correa Heinen, Viviane Andrade, Jaqueline Cristina Lefkovits

Resumo


A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória, reconhecida por ter repetidos episódios de desmielinização, tendo como resultado variáveis deficiências neurológicas causadas por lesões focais à mielina. Encontra-se entre as mais importantes doenças neurológicas, devido sua frequência, cronicidade e predisposição em acometer adultos jovens. Sua causa ainda é uma incógnita e muitos fatores podem desencadear o seu desenvolvimento. Dependendo do local da inflamação e da desmielinização, os sintomas podem variar, porém alguns tendem a ser mais frequentes que outros. A terapia com imunomoduladores e imunossupressores mudou o rumo da esclerose múltipla nos últimos anos, e a adesão é indispensável para o êxito do tratamento. Diante disso, este estudo de revisão de literatura tem como objetivo entender o papel do farmacêutico e a “atenção farmacêutica” na dispensação destes fármacos utilizados na terapia desta doença, visando à contribuição com a melhora da adesão e da qualidade de vida destes pacientes. O farmacêutico, junto a uma equipe multidisciplinar, pode e deve garantir um atendimento de excelência aos portadores de EM, evitando, assim, a baixa adesão ao tratamento e oferecendo uma melhor qualidade de vida a esses pacientes.

Palavras-chave


Esclerose múltipla; Tratamento; Adesão; Farmacêutico

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