O PASSAGEIRO DAS TREVAS: O ANTAGONISMO DOS PECADOS E A DESIGUALDADE DA MORAL EM FRANKENSTEIN
Resumo
O objetivo da pesquisa é mostrar como a figura do monstro na literatura universal pode acionar um mecanismo de recusa dos paradigmas elogiados no período, ao mesmo tempo em que reproduz “o outro” humano — arquétipo sombra (JUNG, 2002). Aqui, nos deteremos na obra gótica, Frankenstein, de Mary Shelley (1831), entendendo a preconizada deformidade do personagem monstruoso não somente como marca de excludência, complexo de inferioridade ou ode à vitimização; mas também como transgressão do modelo vigente e alternativa à sobrevivência, fundamentando-se no anticristo de Nietzsche (2010) e no antagonismo de classes de Marx e Engels (2009).
Palavras-chave
Gótico. Modernidade. Monstro. Frankenstein.
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