Representações da subalternidade em “O deus das pequenas coisas”
Resumo
A legitimação do controle do europeu sobre o Oriente deu-se por meio do estabelecimento de um construto negativo. Por outro lado, a própria constituição das sociedades no Oriente, em alguns casos, favoreceu a manutenção dessa subalternidade, como, por exemplo, na Índia, onde a diversidade étnica e religiosa e o sistema de castas ensejam a perpetuação de uma estratificação social estigmatizadora. Tomando por base textos de teóricos dos Estudos Culturais e Pós-coloniais, este trabalho propõe a análise da representação da subalternidade em O deus das pequenas coisas (2002), de Arundhati Roy, em seus diversos aspectos: em relação ao ex-colonizador e quanto à relação entre gêneros e castas.
Palavras-chave
subalternidade; O deus das pequenas coisas; Arundhati Roy
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