Tempo e Mal-estar: notas introdutórias sobre o infortúnio

Diogo Cesar Nunes

Resumo


O presente artigo pretende elaborar uma leitura da relação entre tempo, temporalidade, mal-estar e sofrimento, partindo da frase de Jean-Paul Sartre, presente em seu ensaio sobre O Som e a Fúria, de William Faulkner, que diz ser o “infortúnio” a marca da condição temporal do homem no mundo. Rejeitando qualquer ortodoxia teórica, busca-se uma interlocução entre fenomenologia e psicanálise que provoque aberturas interpretativas da condição humana e, em específico, dos modos de “sofrer” o tempo. Neste sentido, a notas que compõem o artigo traçam um caminho descontínuo de reflexões sobre a temporalidade, articulando algumas investidas na etimologia e na mitologia com contribuições de pensadores de diferentes orientações, como, além de Sartre, Martin Heidegger, Giorgio Agamben, Walter Benjamin e Sigmund Freud.

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