O PROFANO E O SAGRADO NA OBRA DE ROBERTO PIVA
Resumo
O presente artigo tece reflexões sobre o profano e o sagrado na poesia de Roberto Piva. Para tanto, desdobramos esses termos em dois capítulos buscando tornar mais visível sua presença na poesia piviana. São eles: Roberto Piva: o poeta profanador e Nos passos de Dioniso: o sagrado na poesia de Roberto Piva. No primeiro, definimos e diferenciamos o sagrado e o profano, por intermédio de contribuições teóricas dos filósofos Mircea Eliade, Giorgio Agamben e Umberto Galimberti. Depois, analisamos alguns dos escritos do poeta, procurando mostrar que a profanação, na poesia piviana, ocorre como crítica ao modelo civilizatório. Já no segundo capítulo, procuramos mostrar que Piva propõe modos diferentes de existência, baseadas no erotismo orgiástico, na hybris, no êxtase e na embriaguez, elementos próprios das forças de Dioniso. Por fim, defendemos a existência de um modo de “sacralidade” da poesia de piviana, concentra na valorização do corpo e de suas razões.
Palavras-chave
Profano. Roberto Piva. Sagrado.