O valor deôntico de obrigação e a polaridade: uma análise discursivo-funcional no português europeu

Nadja Paulino Pessoa-Prata

Resumo


Este trabalho objetiva analisar a obrigação e polaridade negativa no discurso midiático, sob o enfoque funcionalista, buscando integrar, na análise, os componentes sintáticos, semânticos e pragmáticos, o que pressupõe o estudo da língua em uso efetivo. Dessa forma, procuramos estabelecer relações entre os elementos que compõem os vários níveis com base no modelo proposto por Hengeveld e Mackenzie (2008). Para isso, utilizamos o corpus REDIP, que foi desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), situado em Portugal. A análise dos dados obtidos em relação ao discurso midiático televisivo revelou-nos que: (i) ocorreu, com maior frequência, a “obrigação de não agir” do que a “negação da obrigação”; (ii) o tempo e o modo verbais mais usados para a expressão desses subvalores foi o presente do indicativo; (iii) o “tema”, com maior frequência, em relação a “obrigação de não agir” foi o “atualidade”. Por fim, verificamos que os auxiliares modais foram as formas de expressão mais frequentes no corpus.

Palavras-chave


Obrigação; Polaridade; Português europeu

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