O ÍNDIO SUBALTERNO, REFLEXOS NA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA.

Karina Kristiane Vicelli

Resumo


Os contos Uns índios (sua fala) de João Guimarães Rosa e Não haverá mais índios de Luiz Vilela abordam um tema caro a Literatura Brasileira: o índio subalterno. Como elemento fundador da simbologia de nossa cultura o autóctone sempre foi um protótipo marcante ao longo da história de nossas produções textuais. O artigo tem por objetivo esboçar por meio dos textos selecionados algumas reflexões sobre como essa insígnia de nossa formação identitária é abordada na literatura contemporânea, e em que medida a construção literária desse elemento reforça ou nega as imagens construídas ao longo de nossa historiografia literária. Para a análise foram utilizados textos de estudos de viagens, referencial teórico sobre a contemporaneidade, elaboração de contos e de estrutura narrativa. Ambos os autores ao projetarem a imagem dos gentios, mostrando a marginalidade na qual estão inseridos, reforçam o olhar de estrangeiro e apontam para uma visão comum da qual a maioria dos textos se valem: o processo de aculturação.

Palavras-chave


Índio. Estereótipo. Subalternidade.

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