Shirley Jackson’s Literary Discourse and the Allegation of Feminism as Socio-Cultural Subversion in Mid-Twentieth Century America

Gustavo Vargas Cohen

Resumo


Shirley Jackson (1916-1965) foi bem sucedida ao combinar o duplo papel de mulher e escritora na sociedade norte-americana de meados do século vinte. Este artigo busca desvelar alguns dos detalhes por detrás deste frágil equilíbrio. Apesar e/ou por causa de sua condição enquanto mãe e profissional suas conquistas literárias como cronista da “Era da Ansiedade” foram laudáveis e, portanto, dignas de um aprofundamento investigativo. Para melhor compreender a experiência histórica das mulheres naquele contexto, uma revisão do status quo dos Estados Unidos do pós-guerra, especialmente no tocante a papéis de gênero, se segue não apenas trazendo um fundo histórico, mas também servindo de foco metodológico para análise literária. A prática literária de Jackson ajudou a levantar acusações de feminismo contra ela sob a alegação de subversão cultural e insubordinação social. Finalmente, a questão de se ela era, de fato, uma feminista é debatida levando em consideração seu discurso literário, em particular as representações de personagens femininos como perspicazmente retratadas em suas obras ficcionais, correlacionado ao milieu social e histórico.


Palavras-chave


Shirley Jackson; papéis de gênero; historiografia literária

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