“COMO ELEGER UM PRESIDENTE MUÇULMANO?” A DISTOPIA E OS PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E DE RESISTÊNCIA DO ISLÃ

Rafael Camargo de Oliveira, Kátia Menezes de Sousa

Resumo


Este artigo tem como objetivo verificar os processos de objetivação e subjetivação do sujeito muçulmano passando pela atualidade a partir de um exercício de possibilidade por meio da obra distópica intitulada Submissão (Michel Houellebecq), utilizada como corpus de análise do presente trabalho. E é a partir dos elementos que constituem o sujeito e que exercem o poder sobre estes que pretendemos chegar nas resistências. Para a realização de todo esse processo, faremos uso das contribuições de Michel Foucault em suas fases arqueológica e genealógica, para que se entenda as relações de saber-poder, as tecnologias do poder e seu uso na fabricação de sujeitos disciplinados, dóceis, produtivos. O percurso desenvolvido aqui pretende não necessariamente responder à questão título deste artigo (Como eleger um presidente muçulmano no Ocidente?), mas explicitar todo um mecanismo de controle por meio de dispositivos políticos, midiáticos e de segurança.

Palavras-chave


Biopolítica; Poder disciplinar; Distopia

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