BORGES, TRUFFAUT E A SOBREVIVÊNCIA DA LITERATURA NA ERA DAS IMAGENS TÉCNICAS

Isadora Meneses Rodrigues

Resumo


Este artigo investiga a relação entre o cinema e a literatura a partir de uma análise comparativa entre o conto Pierre Menard, autor do Quixote, de Jorge Luis Borges, e o filme Fahrenheit 451, de François Truffaut. A ideia é aproximar o personagem Pierre Menard, reescritor de Dom Quixote no século XX, dos bookmans do filme de Truffaut, pessoas que decoram os seus livros favoritos para que eles não desapareçam na sociedade totalitária retratada na película. Adotando o ponto de vista de teóricos da cultura visual, como Vilém Flusser e W.J.T.Mitchell, defendemos que as traduções, sejam interlinguais ou intersemióticas, colocam os textos em movimento e potencializam o debate literário em uma era dominada por imagens técnicas.

Palavras-chave


Sobrevivência; Literatura; Tradução

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