AS VARIÁVEIS DO CORPO: REFLEXÕES FEMINISTAS SOBRE A FÁBRICA DO FEMININO, DE PAULA GLENADEL

Maximiliano Torres

Resumo


O artigo apresenta uma leitura feminista do livro A fábrica do feminino, de Paula Glenadel, levando a um questionamento sobre as construções de sujeitos, de corpos e de identidades nas cenas sociais. Ao apresentar mimeticamente, já no poema de abertura, uma fábrica “meio antiquada, escura” com “uma linha de montagem que produz e reparte andróides femininos e andróides masculinos em compartimentos distintos”, a poetisa carioca nos mostra que estabelecer o que significa ser homem ou mulher requer, antes de tudo, uma reflexão sobre as formas com as quais os sujeitos se representam enquanto mulheres ou homens. Com isso, pelo viés irônico e paródico da palavra poética, não só denuncia a “estrutura de um mercado de bens simbólicos cuja lei fundamental é que as mulheres nele são tratadas como objetos que circulam de baixo para cima” (BOURDIEU, 2005, p. 55), mas, principalmente, aponta caminhos de reflexões sobre as variáveis do corpo, para além da submissão, normatividade, binarismo e assimetria.

Palavras-chave


Corpo; Gênero; Poesia

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