Al Berto: fogo e devir no Horto de Incêndio

Kenedi Santos Azevedo

Resumo


 

O livro de poemas Horto de Incêndio, de 2000, do poeta português Al Berto configura-se como um jardim que se queima, do qual faz parte o poeta. Nos poemas da mencionada obra, o fogo possui muitos significados, tais como o elo entre os mundos terrestre, intermediário e celeste, a penetração, a absorção, a destruição, a regeneração, a purificação, as paixões, a espiritualidade e o conhecimento intuitivo, constituindo uma energia demiúrgica e demoníaca ligada aos ritos de passagem. Tenciona-se mostrar por meio das obras teóricas de Gastón Bachelard (1990) e Giles Deleuze (1974) que a obra acima referenciada relaciona-se com o fogo como devir. 

 


Palavras-chave


Devir; Al Berto; Literatura Portuguesa Contemporânea

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