As doze cores do vermelho: possíveis leituras

Shirley Freitas, Manuele Bandeira

Resumo


Esse estudo investiga as múltiplas identidades da mulher na obra As doze cores do vermelho da escritora Helena Parente Cunha (1988). Sabe-se que o ser feminino, durante muito tempo na literatura, foi representado como frágil, dependente e submisso, havendo frequentemente uma relação dualística, na qual a mulher se dividia entre uma forma idealizada e uma demoníaca. A partir da década de setenta, algumas escritoras brasileiras, como Helena Parente Cunha, através da construção de personagens femininas, irão questionar a condição na qual a mulher vive e o lugar que lhe fora destinado nessa sociedade essencialmente masculina. O livro As doze cores do vermelho é fruto desse novo momento. Parente Cunha nos traz uma protagonista fragmentada, reflexo da contemporaneidade em que a própria mulher torna-se um sujeito fragmentário, assim como o é o sujeito pós-moderno, que é capaz de ter muitas identidades, ocupando diferentes posições. Além disso, a análise também constatou que a protagonista está sempre dividida entre a sua condição feminina e o desejo de livrar-se de complexos de inferioridade e da pressão que a impediu de alcançar uma personalidade autônoma. Percebe-se que esta divisão interna sentida pela personagem principal não é muito diferente do constante conflito vivido pela mulher contemporânea.


Palavras-chave


Identidade; Mulher; Pós-moderno.

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