Veredas da Transgressão: Balún Canán, de Rosario Castellanos e a representação narrativa do discurso da infância.

Debora Duarte dos Santos

Resumo


RESUMO: O presente artigo tem como escopo de seu escrutínio a obra da mexicana Rosario Castellanos, publicada na década de 50 e intitulada Balún Canán. O romance, que tem como pano de fundo as mazelas que residiam no país, traz, enquanto tônica principal, a realidade dos grandes latifundiários, cujas práticas desenvolvidas submetiam a contextos de exceção o povo indígena. A autora, ademais de explorar a referida questão, coloca o dedo na ferida da sociedade mexicana, visto que também explicita os episódios de dor e violência visualizados pela figura infantil, sobretudo, quando as crianças são obrigadas a conviverem com cenários de truculência e têm seus direitos de resguardo violados.


Palavras-chave


Balún Canán, Infância, Violência.

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