SENTENÇAS EXISTENCIAIS NA HISTÓRIA DO PORTUGUÊS DE PERNAMBUCO

Maria Eduarda Genuino de Albertin, Marcelo Amorim Sibaldo

Resumo


No Português Brasileiro, podemos notar que “ser” se apresenta enquanto um verbo cópula. Entretanto, Mattos e Silva (1996) aponta que, no Português Arcaico, esse mesmo verbo concorria com “haver” em sentenças de cunho existencial. Assim, Avelar (2004) pontua que há muitas semelhanças sintáticas entre esses dois tipos de estrutura. Nessa perspectiva, esse trabalho se propõe a descrever as sentenças existenciais com o “ser”, observando a mudança e a substituição desse verbo em contextos existenciais por “haver” e “ter” no Português Brasileiro atual. Para tanto, analisamos, quantitativamente, documentos manuscritos do século XVIII ao XX, do estado de Pernambuco. Verificamos, a partir do corpus, a não aparição de “ser” em estruturas de caráter existencial, o que nos levou a concluir que, nesse intervalo de tempo da história do português, esse verbo já havia sido substituído por “haver”.

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