UM ESPECTRO DE 1964 EM A RESISTÊNCIA, DE JULIÁN FUKS

felicio laurindo dias

Resumo


Este artigo analisa a figura do espectro na obra A resistência (2015), de Julián Fuks. Para tanto, articularemos o conceito de espectros para tratarmos das figuras dos desaparecidos na ditadura militar brasileira. Elegemos como suporte teórico as reflexões de Jacques Derrida em torno da espectralidade, sobretudo em Espectros de Marx (1994), livro no qual o filósofo interpreta o passado sob o crivo dos espectros, tema que se apresenta como força-motriz na figura da personagem-ausente, Marta Brea, em A resistência. Com efeito, articularemos a dimensão histórico-fantasmagórica dessas obras aos rastros e aos fantasmas das ditaduras militares da América Latina que persistem em assombrar o nosso presente

Palavras-chave


Espectralidade; Literatura brasileira contemporânea; Ditadura

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