O CIRCO MARAVILHOSO DA SERPENTE VERMELHA: PROPOSTA INTERSEMIÓTICA PARA O LETRAMENTO VISUAL E VERBAL DO PÚBLICO INFANTO-JUVENIL

Wanessa Rayza Loyo da Fonseca Marinho Vanderlei

Resumo


Este artigo discute o diálogo entre as artes plásticas e a literatura por meio da análise da proposta intersemiótica de O Circo Maravilhoso da Serpente Vermelha (Editora Quetzal, 2001) de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. A ideia que governa a obra contradiz uma longa tradição na produção editorial de livros para o público infanto-juvenil, em que a imagem costuma parecer subordinada ao texto verbal, funcionando como apêndice explicativo ou colaborativo do texto primordial. Neste projeto, ao contrário, a imagem é o ponto de partida e de chegada; reside, portanto, no centro da provocação. A partir dessa concepção, recorreu-se ao seguinte corpus teórico para a análise do diálogo intersemiótico: Anamelia Bueno Buoro (2002), G. E. Lessing (2011), João Francisco Delgado Cerqueira (2013), Fernando Pernes (1984) e Maria do Carmo de Freitas Veneroso (2010).

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