A ÁRVORE, DE BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS: UMA EXPERIÊNCIA AFETIVA E MULTISSENSORIAL PARA TODAS AS IDADES
Resumo
RESUMO: Em A Árvore (2018), de Bartolomeu Campos de Queirós (1944-2012), o leitor, de qualquer idade, é conduzido a uma experiência afetiva e multissensorial. O objetivo deste trabalho é proceder à análise da referida obra, examinando diversos aspectos da afetividade e exemplificando algumas impressões visuais, auditivas, olfativas, gustativas e táteis, simultâneas ou não, transmitidas através dessa produção poética. Para isso, recorre-se à observação sobre o caráter afetivo de determinadas palavras e construções e à identificação das figuras ou tropos, em uma abordagem semântico-estilística, amparada, principalmente, nos estudos de José Lemos Monteiro (2009), de Othon Moacyr Garcia (2010) e de Nilce Sant’Anna Martins (2012). A respeito da afetividade, além do enfoque estritamente linguístico, menciona-se a afetividade implicada na formação de leitores e a proveniente da relação do leitor com o texto. Alguns indicadores textuais permitem, ainda, uma interpretação metalinguística para A Árvore (2018). Visando evidenciar a influência do posicionamento do autor sobre o seu estilo, comenta-se a concepção de Bartolomeu Campos de Queirós sobre Literatura, comparando-a com as visões de Regina Zilberman (2003), de Teresa Colomer (2003) e Regina Michelli (2007).
PALAVRAS-CHAVE: Bartolomeu Campos de Queirós. A Árvore. Análise Estilística.
PALAVRAS-CHAVE: Bartolomeu Campos de Queirós. A Árvore. Análise Estilística.
Palavras-chave
Bartolomeu Campos de Queirós. A Árvore. Análise Estilística.