TENSÕES VIVENCIADAS PELO EU LÍRICO EM “ODE A UM ROUXINOL”, DE JOHN KEATS

Altamir Botoso

Resumo


O poeta John Keats (1795-1821) é um dos autores mais renomados da literatura romântica inglesa e seu poema “Ode a um rouxinol” é uma das composições poéticas mais elogiadas e apreciadas por leitores, teóricos e críticos literários. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar a ode mencionada, ressaltando alguns dos elementos que revelam tensões no mundo observado pelo eu lírico tais como o prazer e o sofrimento, o desejo de permanecer/imortalizar-se e a busca de evasão, o eterno e o efêmero, desvelando sentimentos contraditórios do poeta e a sua inadaptação à realidade que o circunda. Como suporte para a análise proposta, valer-nos-emos dos estudos de Bonnici (2004), Borges (1999), Cevasco; Siqueira (1993), Fenske (2016), Khan; Zahara; Hafsa (2014), Borges (2011), Magalhães (2013), Mancelos (2008), Silva (2005), Souza (1980), Ramos (2010), Cortázar (2004), dentre outros. Portanto, verifica-se que o eu lírico é atormentado por dúvidas e indagações que impossibilitam a sua felicidade, dividido entre sonho e realidade, aparência e essência, conformando um estado de tensão permanente.

Palavras-chave


Eu lírico. Ode to a Nightingale. Tensões

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