ROBERTO PIVA – MALDITO, MARGINAL: POETA MENOR

Annita Costa Malufe, Mateus Soares Rodrigues da Silva

Resumo


O presente artigo tem por fito a apresentação do autor paulistano Roberto Piva como um componente da marginália literária brasileira – ou, se seguirmos a conceituação dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari (2003), como poeta que compõe com uma literatura menor. A inseparabilidade das noções de arte e vida, entranhadas por vozes em constante variação de intesidades e fontes, constitui parte considerável da diversificada gama de expedientes poéticos de que dispõe Piva. Esses recursos permitem enxergar sua poesia como parte de uma escrita menor, afastada daquela pressuposta pelos paradigmas hegemônicos e pelas convenções estéticas. São, portanto, traços que ressaltam os componentes diferenciais da obra do poeta, bem como a singularizam ante o status quo, de modo a produzir questionamentos e inquietações sobre a validade desses consensos. Dessa forma, vislumbram-se, com estas leituras de Piva propostas, provocações ao canônico, ao maior.

Palavras-chave


Roberto Piva; Literatura menor; Poesia contemporâna

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