JORGE, UM BRASILEIRO E A SUBJETIVAÇÃO PELO TRABALHO

Bárbara Del Rio Araújo, Sarah Garcia Amarante

Resumo


Esse artigo analisa a narrativa de Jorge, um brasileiro a fim de evidenciar como o processo de composição da subjetividade do protagonista se molda pelo trabalho precarizado que executa como caminhoneiro. No que concerne à forma do romance, a qual traz aspectos de outros gêneros, como o mítico-bíblico, pode-se verificar uma discussão moral em relação ao tema do trabalho. Assim, a narração apresenta o fluxo de experiências cerceadas pelas relações de produção, que inclui a confecção da própria obra, a qual foi publicada no contexto ditatorial e serviu criticamente ao emblema da ordem e do progresso. Nesse sentido, é possível constatar como a individualidade se molda e se tipifica pela cultura organizacional de um capitalismo periférico como o brasileiro. Por de trás da tessitura narrativa, em jeito de conversa, em frases que se alongam, em palavras interpelativa com façanhas a cativar o interlocutor, ergue-se o mundo da opressão. O patrão de Jorge, senhor Mario, está presente visceralmente no seu modo de agir e pensar, assim como Seu Alcindo está na cabeça de outros personagens, do mesmo modo como Seu Romualdo. Deste modo, a experiência narrativa se torna cíclica e a reprodução da subjetividade também, num processo de esvaziamento.

Palavras-chave


Personagem; Trabalho; Jorge, um brasileiro

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