HISTÓRIAS E MULTIPLICIDADE DAS LÍNGUAS DE SINAIS: REFLEXÕES NECESSÁRIAS

João Paulo da Silva Nascimento

Resumo


Neste artigo, a partir de revisão de literatura, empreendemos a construção de um panorama a respeito da história das comunidades surdas e da diversidade linguística no âmbito do tronco tipológico visual-espacial, que compreende as Línguas de Sinais (LS). Nosso objetivo principal é refletir, em uma perspectiva ampla, sobre os processos históricos e linguísticos das comunidades surdas, os discursos sobre a surdez, o modo como se relacionam com as visões de linguagem e de pessoas surdas e a multiplicidade linguística, haja vista a imprescindibilidade desses tópicos à necessidade de se considerar uma “Linguística das Línguas de Sinais”, como vêm denominando Wilbur (1987), Johnston e Schembri (2007) e Woll (2013). A partir dessa reflexão, que ainda se mostra necessária aos estudos sobre diferentes aspectos envolvendo a surdez como diferença linguística, buscamos evidenciar a importância de abordagens que reconheçam as especificidades das LS enquanto línguas naturais, marcadas por trajetórias históricas próprias, pluralidade sociocultural e estruturas gramaticais que desafiam paradigmas hegemônicos baseados exclusivamente em línguas orais-auditivas.

Palavras-chave


Linguística; Línguas de Sinais; Comunidades surdas.

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