Encenações do ausente: autobiografia e trauma
Resumo
Escrever sobre o eu traumatizado o traz de volta à vida. Pensando nesta questão, o presente artigo busca refletir sobre como as escritas de si encenam o sujeito ausente traumatizado e o fazem sobreviver por meio da narrativa. Para isso, fez-se um estudo do prefácio da autobiografia escrita em colaboração, Eu, Malika Oufkir, prisioneira do rei, de Malika Oufkir e Michèle Fitoussi. Foram mobilizadas as análises Leonor Arfuch e o espaço biográfico, Márcio Seligmann-Silva e suas reflexões sobre as relações entre trauma e memória; Beatriz Sarlo e celebração do passado por meio dos relatos revivificados; Andreas Huyssen e a amnésia frente à aceleração vivida pelas sociedades contemporâneas; Zigmunt Bauman e as fluidez do presente; Freud e as questões do trauma e das impossibilidades do dizer e Philipe Lejeune e as análises sobre as escritas de si.
Palavras-chave
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