1922 NOVENTA ANOS DEPOIS REFLEXÕES SOBRE MEMÓRIA E MERCADO EM UM HOMEM SEM PROFISSÃO E VERÃO: OSWALD DE ANDRADE E J. M. COETZEE
Resumo
Pensar o Modernismo de 1922 entre nós e em seu intercâmbio com o exterior, em sua época e, posteriormente, para discutir a construção de algumas “imagens do Brasil” e sua inserção no mercado e na indústria cultural. Refletir sobre o Brasil e o mundo em duas décadas candentes do século XX e em princípios do século XXI, levando em conta a hoje avassaladora fase do sistema econômico capitalista, incipiente nos anos 1920, e globalizada no momento atual. Estas duas questões, ligando literatura, memória e mercado, e comparando as obras Um homem sem profissão, de Oswald de Andrade, e Verão, de J. M. Coetzee são os dois problemas nucleares tratados neste texto.
Palavras-chave: Literatura; memória; mercado; modernismo de 1922; 1922 em/e 2012.