O POETA VIAJANTE E A EXPERIÊNCIA DA MODERNIDADE: OS CASOS DE RUY DUARTE DE CARVALHO E PAULA TAVARES
Resumo
Neste trabalho, nos interessa costurar um dos pressupostos que julgamos orientar o exercício poético de Ruy Duarte de Carvalho e de Paula Tavares: a ideia da viagem e do seu caráter moderno e contemporâneo. Consideramos os autores como poetas viajantes, que revisitam o sul angolano e tradições orais da região, em uma espécie de “viagem ao contrário”, promovendo, em seus poemas, travessias e atravessamentos espaciais, culturais e linguísticos. Buscamos apoio, especialmente, em Amadou Hampâté Bâ, Walter Benjamin e Octavio Paz.
Palavras-chave
poesia angolana; viagem; modernidade