DA TRANSILVÂNIA A LONDRES VITORIANA: A PROPAGAÇÃO DA DECADÊNCIA ATRAVÉS DOS FLUÍDOS CORPORAIS EM DRÁCULA

Sabrina Mesquita Rezende, Alexander Meireles Silva

Resumo


Este trabalho intitulado: Este trabalho objetiva apresentar uma análise da obra Drácula (1897), de Bram Stoker, demonstrando que os fluídos corporais (sangue/sêmen) representam elementos que engendram a decadência e promovem a ruína das vítimas que se encontram com o monstro finessecular. Assim, os monstros vampíricos e decadentes, ao experimentarem a flanação e o artifício como obtenção de prazer, se apropriam destes fluídos caros a sociedade. Sangue e semên, perpetuadores e mantenedores da vida, uma vez que inseridos no status quo possibilita o compartilhamento de alianças e poderes. Quando são ressignificados em mãos transgressoras, transformam-se em fluídos dessacralizados espalhando a mensagem apocalíptica da ruína e exercitando o simulacro. Nesse sentido, o ser decadente age atraído pela manifestação de perversões, taras e nevroses, como forma de realização de sensações e gozo configurados através dos fluídos corporais humanos. Para tanto, este trabalho vinculado a pesquisa desenvolvida no Mestrado em Estudos da Linguagem da UFG- Regional Catalão, recorrerá ao suporte teórico baseado em: Barros (2014), Cohen (2011), Craft(2015), Foucault (1999), Levin (1996), Mucci (1994), entre outros.

Palavras-chave


Fluídos Corporais; Sangue; Sêmen.

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