O GÊNERO DISTOPIA NUMA RELAÇÃO AMBÍGUA ENTRE 1984 E HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE
Resumo
Uma sociedade perfeita talvez seja o desejo de toda e qualquer pessoa, mas esse sonho utópico torna-se impossível quando olhamos para o mundo que construímos. Resta-nos apresentar ideias, de soluções para os problemas do mundo, na literatura. Contudo, há quem critique e satirize essa utopia. O objetivo deste trabalho é discutir a respeito do gênero distopia, de modo a identificá-lo, numa análise interpretativa e descritiva, nos romances 1984 (2009), do autor George Orwell, e Harry Potter e as Relíquias da Morte (2007), sétimo e último volume de uma série criada por J. K. Rowling. Para isso, utilizaremos como referência teórica os trabalhos de Pasold (1999), sobre o gênero distopia enquanto uma forma satírica de produção, e Berriel (2010), no que diz respeito à história e à definição do gênero utopia, isto para comparação. Com relação aos próprios livros analisados, que numa ambiguidade mostram características distópicas, como a sátira e a representação do grotesco, concluímos que há uma íntima relação entre o nosso mundo e o mundo fantasiado pelos autores. Ademais, reafirmamos o que há muito já se sabe sobre esse gênero, a de que a sua ideia de abordagem homogênea se perdeu com o tempo.
Palavras-chave: Gênero distopia. 1984. Harry Potter.
Palavras-chave: Gênero distopia. 1984. Harry Potter.
Palavras-chave
Gênero distopia. 1984. Harry Potter.