Lima Barreto – um Caso à parte da Crítica Literária de Alceu Amoroso Lima

Leandro Garcia Rodrigues

Resumo


O presente ensaio tem o objetivo de questionar um postulado largamente difundido nos Estudos Literários brasileiros: o de que Lima Barreto foi descriminado e incompreendido por todos os setores da Crítica Literária do seu tempo.  Não apenas se trata de um lugar comum, como demonstramos que o autor de Os Bruzundangas também teve algum reconhecimento, e este veio através daquele que é considerado por muitos historiadores da nossa literatura como o principal crítico literário do Modernismo – Alceu Amoroso Lima, o Tristão de Athaíde.  Em 1919, Alceu publicou na sua coluna diária de O Jornal o texto “Um Discípulo de Machado”, tecendo consideráveis elogios ao estilo e à obra de Lima Barreto, filiando-o como um dos principais discípulos de Machado de Assis.  Demonstrar as particularidades e o ineditismo do referido texto crítico é o objetivo deste trabalho, contribuindo para o questionamento do cânone da Crítica Literária e do próprio processo modernista brasileiro.


Palavras-chave


Crítica Literária, Imprensa; Lima Barreto.

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