FADAS E ENCANTAMENTOS NO TEATRO QUINHENTISTA PORTUGUÊS

Paulo César Ribeiro Filho, Marcia Maria de Arruda Franco

Resumo


O presente artigo convida o leitor a refletir acerca da presença das fadas em textos teatrais portugueses do século XVI. Para isso, parte de uma retrospectiva panorâmica relativa aos primórdios do pensamento mágico, apresentando fundamentos teóricos críticos ao discurso histórico-evolutivo da história dos pensamentos que atribui ao chamado “homem primitivo” uma grosseria intelectual incapaz de desenvolver raciocínios desinteressados da simples manutenção da sobrevivência. A seguir são apontados exemplos de práticas mágicas registradas nas escrituras bíblicas, direcionando o texto para a noção de “mediação” relativa a objetos e seres mágicos, com posterior detrimento na figura da fada. Posteriormente, o texto parte para a indicação de possibilidades interpretativas quanto à origem, forma, domínio e habilidades atribuídas às fadas, para então apresentar e analisar as principais ocorrências destes seres no recorte textual em questão.

Palavras-chave


fadas; sortilégios; teatro quinhentista

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