PRODUTOS DEFEITUOSOS: QUANDO AS BONECAS GANHAM INDIVIDUALIDADE
Resumo
A figura do robô é frequentemente utilizada na ficção científica para abordar as relações entre subjetividade e tecnologia, e as dificuldades da humanidade frente a mudanças de paradigmas, como acontece nos contos “Dolly” (2011), de Elizabeth Bear, e “Mika Model” (2016), de Paolo Bacigalupi. Este artigo pretende analisar ambos os contos, traçando as relações humano/máquina que eles representam, passando por questões que atravessam as noções de soberania. Será investigado também até que ponto o pós-humanismo propõe uma revisão de certos conceitos e valores através das obras selecionadas.
Palavras-chave
Pós-humanismo; Robôs; Identidade