SEXO E ANORMALIDADE: O CORPO MONSTRUOSO EM “O PRISIONEIRO DO SEXO”, DE WALTER HUGO KHOURI, 1979
Resumo
Nosso intuito com esse artigo é problematizar o corpo monstruoso do sujeito a partir de um viés discursivo, tendo como corpus a materialidade fílmica brasileira “O prisioneiro do sexo”, de Walter Hugo Khouri. A partir dos postulados foucaultianos de anormalidade e monstruosidade, presentes na obra “Os anormais”, discutimos como o corpo do monstro funciona como um instrumento da norma, isto é, como uma ferramenta de controle que opera uma biopolítica para criar um estatuto de funcionamento disciplinar para os corpos e para a sexualidade.