O BELO, O FEIO E SUAS REPRESENTAÇOES EM FRANÇOIS VILLON, BERNARDO GUIMARÃES E CHARLES BAUDELAIRE
Resumo
Após uma breve apreciação sobre a concepção do Belo e do Feio na filosofia platônica e na iconografia medieval, discutimos, sem qualquer propósito comparativo,a representação do corpo no romance A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães(1825-1884),e no poema «La ballade des pendus» (“A balada dos enforcados”), de François Villon (1431-1463?). Em seguida, examinamos a exposição do feio no poema «Une charogne» (“Uma carniça”), de Charles Baudelaire (1821-1867). Estudos de Mário Praz (La chair, la mort et Le diable), Alfredo Bosi(O ser e o tempo na poesia), Johan Huizinga (O declínio da Idade Média) são essenciais para nosso trabalho interpretativo.
Palavras-chave
belo; feio; François villon; Bernardo Guimarães; Charles Baudelaire