A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E O PAPEL DA ESCOLA: O ENSINO INCLUSIVO DA LÍNGUA À LUZ DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E DA FORMAÇÃO DOCENTE

Williane de Sá Marques, Jackeline Barcelos Corrêa, Eliana Crispim França Luquetti

Resumo


O presente estudo tenciona refletir acerca da presença das variações linguísticas nas salas de aula a fim de contribuir para a efetiva aplicação de uma pedagogia fundamentada no respeito às manifestações culturais expressas na fala dos alunos oriundos das camadas estigmatizadas da sociedade. Para isso, verifica-se o alcance dos estudos sociolinguísticos no meio escolar por meio dos resultados de uma pesquisa realizada junto às professoras do primeiro segmento do Ensino Fundamental de duas escolas municipais situadas no interior de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro. Tal estudo aponta o despreparo das professoras diante da heterogeneidade linguística e a necessidade de ressignificar a prática pedagógica da língua materna por meio dos conceitos e políticas públicas já existentes. No que tange ao referencial teórico utilizado neste trabalho, destacam-se autores como Soares (2000), Bagno (2015; 2007), Faraco (2008), Alkmim (2006), entre outros.

Palavras-chave


Variação linguística. Cotidiano escolar. Preconceito linguístico.

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