Escrita e corpo: um domínio político na literatura libertina de Hilda Hislt

Paulo César Oliveira

Resumo


Este artigo é em parte resultado de uma pesquisa em Teoria Literária desenvolvida na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e que tem como objeto as questões do sujeito, das políticas textuais nas as relações entre literatura e história. Este trabalho investiga ainda o papel da crítica literária frente aos desafios de se estudar a narrativa hodierna, no caso deste artigo, com foco no papel do intelectual e do escritor-intelectual na contemporaneidade. Na escrita desconstrutora de Hilda Hilst, analisamos as várias estratégias de resistência, denúncia e desestruturarão do pensamento hegemônico e do próprio conceito de texto. Deste modo, leremos a escrita hilstiana como recusa dos valores neoromânticos de uma literatura do bom gosto e da “transgressão bem-comportada”, valores esses que, nas narrativas de Hilst serão preteridos em favor do grotesco, da provocação e do escárnio.


Palavras-chave


Hilda Hilst; narrativa contemporânea; gênero

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