CONSTRUÇÕES E PERFORMANCES AUTOFICCIONAIS: RELIGIÃO E HOMOAFETIVIDADE NA OBRA PAI, PAI, DE JOÃO SILVÉRIO TREVISAN

Giovane Oliveira de Almeida, João Paulo Hergesel

Resumo


O propósito central deste artigo é analisar e discutir o entrecruzar dos discursos religiosos e homoafetivos presentes na obra Pai, Pai (2017) do escritor e ativista brasileiro João Silvério Trevisan. Para tanto, o percurso metodológico envolveu uma abordagem interdisciplinar a partir da Análise do Discurso de linha francesa, conforme Gregolin (2006) para identificar e analisar as marcas dos discursos sugeridos em caráter qualitativo-interpretativo, bem como suas condições de produção, tendo como suporte fundamental teóricos os estudos de Foucault (2001), Pêcheux (2001) e Derrida (2001). A relevância desta pesquisa é trazer à luz da academia discussões quanto às tópicas discursivas mencionadas na Literatura Brasileira e trazer à tona o debate sobre o papel que a Literatura LGBTQ+ pode ocupar nas formações identitárias na sociedade contemporânea, almejando também o acolhimento e aceitação dessas formações discursivas.

Palavras-chave


Autoficção; Discurso; Homoafetividade; Religião

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