PERTENCIMENTOS, NACIONALISMOS E TENSÕES CULTURAIS EM UM RIO IMITA O RENO, DE VIANNA MOOG

Viviane da Silva Vieira

Resumo


O objetivo do presente estudo é discorrer sobre as tensões culturais presentes no romance Um rio imita o Reno, publicado em 1939, por Clodomir Vianna Moog. A partir da leitura do livro, serão consideradas as experiências e os acontecimentos vividos e narrados pelo protagonista, Geraldo. Baseando-se na recepção crítica coetânea ao romance, assim como nos desdobramentos do contexto sócio-político dos anos finais da década de 1930, procurar-se-á examinar conceitos problematizados na obra, tais como o pertencimento étnico e cultural presente na colônia fictícia representada e o acirramento dos nacionalismos (tanto o germânico como o brasileiro). Dessa forma, o romance será considerado não como reflexo de um contexto histórico, mas sim como parte de uma poética cultural ao qual seu autor estava inserido (TEIXEIRA, 1998, 2006). Estudos como os de Aquino (2007), Bueno (2006) e Weber (2013) serão considerados uma vez que debruçaram sob o romance. Textos como os de Seyferth (1999) e Seitenfus (2003) oferecem subsídios para o estudo à medida que contribuem para a composição da análise literária.

Palavras-chave


Um rio imita o Reno. Estrangeiro. Poética cultural.

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