O Medo de Escrever e a Resistência às Novas Tecnologias entre docentes: fim ou fio da meada
Resumo
Este artigo objetiva constituir um topos de discussão sobre o medo de escrever e comunicação. Sentir-se bem ou ter uma relação amigável com a escrita é uma exceção, a regra é o medo, o desconforto. A escassez de produção sobre o medo de escrever sugere um sinal que aponta para uma possível omissão acadêmica em relação ao seu correspondente sintoma: a dificuldade com a escrita de textos acadêmicos. Na sondagem realizada com docentes-alunas de uma turma de Pedagogia da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF/RJ), verificou-se que o medo de escrever articulado com a resistência ao uso das novas tecnologias interfere negativamente em seus processos de comunicação, seja pela falta de desejo ou esforço. Entretanto, indaga-se, se na condição de narradoras-autoras, a partir de Benjamin, não seriam provocadas em sua necessidade humana de comunicação e, portanto, em seu desejo e esforço quanto a escrita e ao uso de estratégias alternativas para lidar com as novas tecnologias necessárias a produção de sua autoria.
Palavras-chave
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