EXPERIÊNCIAS DE (TRANS)FORMAÇÃO DE UMA PROFESSORA DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL E COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO

Paula Graciano Pereira, Thalia Marques de Andrade

Resumo


Este trabalho tem por objetivos refletir acerca da trajetória de (trans)formação de uma professora de Português como Língua Adicional (PLA) e Português como Língua de Acolhimento (PLAc) na disciplina de Estágio III do curso de Licenciatura em Letras e no Programa MoVe de ensino de português para falantes de outras línguas, ambos ocorridos no IFG, e demonstrar a importância de considerar o outro no processo de ensino-aprendizagem de uma língua. Por tratar-se do ensino de uma língua não materna, o que ocorreu inicialmente foi uma tendência à generalização da/o aluna/o de PLA/PLAc como um indivíduo vazio que busca aprender acerca da língua e da cultura brasileira. Além disso, há a ideia de que turmas de PLA/PLAc são homogêneas, o que foi desconstruído desde o primeiro contato com as/os aprendizes. As/Os alunas/os tinham metas particulares a serem alcançadas e isso não as/os impedia de se posicionarem como seres sociais, com formação cultural, ideológica e linguística consolidadas. A partir dessa diversidade, a professora vivenciou um ensino-aprendizagem multicultural, onde respeitar e acolher as diferentes opiniões e formações dos indivíduos presentes nas interações possibilitou a quebra de preconceitos e a (des)construção de conhecimentos, pensamentos e ações.

Palavras-chave


Português como língua adicional; Português como língua de acolhimento; Formação de professores.

Texto completo:

PDF


Locations of visitors to this page